Rita Borrelli fez o transplante há sete meses em uma clínica de Modena, no norte da Itália. Há algum tempo os médicos descobriram que o órgão transplantado, extirpado de um doador que morreu em um acidente de trânsito, tinha tumores.
"As listas de espera para os transplantes já são longas, o sofrimento é enorme e no final este transplante só me serviu para morrer mais rápido", disse a mulher, que entrou com uma ação no tribunal de Nápoles.
Os médicos do Hospital Cardarelli de Nápoles, onde está internada a paciente, asseguram que esse tipo de acidente é raro.
Em Modena, os cirurgiões que fizeram o transplante afirmam que a mulher e sua família tinham sido advertidas dos riscos.
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