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Telefônica é líder no número de queixas
Paula Cabrera
Do Diário do Grande ABC
15/03/2010 | 08:01
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Os rankings apresentados por seis das sete cidades do Grande ABC com a listagem de empresas mais reclamadas pelo público mostra a repetição de diversas companhias no topo da listagem. Assim como em São Paulo, a Telefônica é líder absoluta no número de queixas protocoladas nos órgãos, seguida de perto pela Sony Ericsson, Claro, Samsung e Itaú. Eletropaulo, Tim, LG e o Banco Real também têm espaço na listagem, mas com menos aparições do que as primeiras companhias.

A coordenadora do Procon de Ribeirão Pires, Marcia Antico Barbosa, afirma que o Itaú aparece na lista por diferente produtos oferecidos. "Temos reclamações do banco, da financeira, do oferecimento dos mais variadas tipos de cartões e, aqui em Ribeirão, cadastramos tudo pelo CNPJ da empresa, sem distinguir qual é o serviço reclamado", explica.

Já em Mauá, a instituição financeira ocupa duas colocações: uma pelo tratamento bancário com os clientes outra pelos préstimos financeiros.

A Telefônica, campeã absoluta nas reclamações, possui cerca de 50% mais queixa do que as segundas colocadas, em todas as cidades. "Eles ainda não conseguiram melhorar. Tinham de perder a concessão para prestação de serviço. Só não perdem porque se a Anatel fizer isso, São Paulo para (a Telefônica é a principal operadora de telefonia do Estado paulista)", diz a coordenadora do Procon Santo André, Ana Paula Satcheki.

Os rankings da região também aproximam-se do divulgado por São Paulo na semana passada. A diferença é que, no Grande ABC, a Claro - que na Capital ocupa a 6ª posição - aparece em quatro das seis listas apresentadas. enquanto a Tim, que na Capital está em quinto lugar, figura entre as cinco apenas em Santo André.

DEFESA - As empresas Itaú, Sony Ericsson e Telefônica afirmaram em nota oficial que mesmo com o alto índice de reclamações têm diminuído o volume de queixas nos últimos tempos. A carta da Telefônica atesta que "o número de clientes que buscaram atendimento junto ao Procon-SP caiu 78,6%, na comparação entre os números de dezembro de 2009 e os de abril mesmo ano, mês em que houve o pico de reclamações contra a empresa".

A Claro alega que falhas pontuais causaram os transtornos. A Tim diz que discutirá diretamente com o Procon soluções para o problema.




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