Lia contou que há cerca de dois meses Cristiane Michele da Silva, filha mais velha de Vilma, implorou para ela que não declarasse, em juízo, que sua mãe era a seqüestradora de Pedrinho. “Nem pelo meu filho eu seria capaz de mentir”, reagiu a mãe biológica de Pedrinho. Maria Auxiliadora contou também que o advogado de Vilma pediu a seu marido, Jayro Tapajós, antes de ele fazer o exame de DNA que comprovaria ser ele o pai de Pedrinho, que assinasse um documento se comprometendo a não entrar na Justiça contra Vilma.
Segundo Auxiliadora, Jayro assinou o documento, mas ela não. Cópia do “acordo” foi entregue ao juiz, que também tomou o depoimento de outras duas mulheres que estiveram no hospital no dia do seqüestro e reforçaram as denúncias do Ministério Público contra Vilma. Eleni de Souza e Lucinéia de Almeida Costa Souza garantiram que era Vilma quem circulava na maternidade no dia em que Pedrinho foi levado. Os depoimentos serão encaminhados à Justiça Criminal de Goiânia, que preside as investigações.
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