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Jovens Empreendedores debate investimentos no setor financeiro
Márcia Pinna Raspanti
Do Diário do Grande ABC
24/06/2004 | 22:34
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O mercado financeiro foi o tema central da palestra realizada ontem, em São Bernardo, pelo Núcleo de Jovens Empreendedores da Acisbec (Associação Comercial e Industrial de São Bernardo do Campo). O secretário de Desenvolvimento do município, Hermes Soncini, participou do evento e representou o prefeito Willian Dib. O objetivo do encontro foi derrubar os preconceitos com esse tipo de investimento. "É um setor pouco explorado por aqui. O empresariado de São Bernardo precisa se tornar arrojado", disse Valter Moura Júnior, coordenador do núcleo.

Edmundo Valadão Cardoso, diretor da Geração Futuro Corretora de Valores, parceira do núcleo no evento, disse que é importante para os jovens empresários conhecer novas alternativas de investimentos. "Quem investe no mercado financeiro participa ativamente da conjuntura econômica do país", afirmou.

Cardoso lembrou que as pequenas e médias empresas podem optar por esse tipo de investimento por meio dos fundos exclusivos (privety equity). "Os grupos se formam e investem em uma determinada empresa. É uma opção ainda pouco conhecida", disse.

O analista de investimentos Wagner Faccini Salaverry, também da Geração Futuro, apresentou o trabalho da corretora na área de pesquisa e avaliação de empreendimentos. "Movimentamos cerca de R$ 550 milhões. Acompanhamos o desempenho de mais de 25 empresas passo a passo para saber o seu comportamento no mercado", disse.

Francisco Barbosa, economista da empresa, apresentou um panorama da economia brasileira nos últimos 20 anos e ressaltou o baixo crescimento do PIB (Produto Interno Bruto). "De 1981 em diante, o PIB teve uma taxa de crescimento de 2% ao ano, o que é muito pouco", disse.

Barbosa acredita que o baixo índice é fruto de uma política econômica equivocada. Para o economista, a exportação é apenas um dos fatores determinantes da retomada econômica do país. "É importante logicamente, mas não é o principal", afirmou. Barbosa lembrou que o setor de serviços é responsável por 50% do PIB e a indústria, por 30%.




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