Este êxito sem precedentes em 27 anos de luta contra o terrorismo na Grécia ocorre dois anos antes dos Jogos Olímpicos de Atenas, cuja segurança é uma das preocupações mais importantes devido à impotência manifestada até agora pelas autoridades locais.

A capacidade de operar do grupo 17 de novembro ficou demonstrada com o assassinato em plena luz do dia em Atenas a 8 de junho de 2000 do adido militar britânico em Atenas, general Stephen Saunders.

De ideologia marxista e nacionalista, o grupo matou quatro funcionários americanos e dois diplomatas turcos e é responsável por 50 atentados com bomba.

O general Fotis Nassiakos, chefe da polícia grega, afirmou entretanto numa coletiva que não tinha grandes esperanças de acabar com o 17 de novembro.

É a primeira vez que se captura um ativista desta organização, que começou a cometer atentados em dezembro de 1975 com o assassinato do chefe da célula da CIA em Atenas, Richard Welch.

O ativista capturado, Savvas Xiros, 40 anos, um dos mais importantes do grupo, filho de um bispo ortodoxo e autor do atentado frustrado de sábado passado no Pireus, o porto de Atenas, permanece hospitalizado sob custódia policial.