Com isso, sobe para 25 o número de mortos no acidente, 20 passageiros e quatro tripulantes, a maioria deles estrangeiros, segundo fontes médicas.

O DC-3 tinha abastecido na Cidade Bolívar e se dirigia à ilha turística de Margarita (300 km ao Nordeste de Caracas).

Josefa del Carmen Neudys, 23 anos, que vivia no bairro pobre ‘‘La Invasión’’, só se salvou no momento do acidente porque correu para fora da casa com seu filho nos braços, Sirio Alcocer, de seis meses.

Neudys faleceu depois devido a graves queimaduras, informou o médico Cesar Moreno, citado pela imprensa local. Ela estava internada no Hospital da cidade Bolívar (450 km ao Sudeste de Caracas) desde quinta-feira passada.

O bebê, que também sofreu fortes queimaduras, apresenta quadro clínico estável, afirmou o médico Moreno, apesar de ter perdido uma perna, um braço e a visão.

No vôo, havia três turistas americanos, três canadenses, cinco holandeses, quatro italianos, dois húngaros, uma austríaca e dois venezuelanos. Três tripulantes e um guia turístico eram venezuelanos. Até o momento, só foram identificados 18 corpos.

O cônsul da Itália radicado na região, Ezio Rampini, informou que somente se espera a autorização dos familiares para enviar os corpos aos países de origem.

Um grupo de holandeses trabalham com os especialistas locais para terminar de identificar os cadáveres que foram carbonizados ou cortados em pedaços.

Os detetives da Polícia Técnica Judicial (PTJ) continuam com as investigações sobre o acidente, mas ainda não há hipóteses para esclarecer o caso.