O general Mofaz afirma que a hierarquia militar sabia que ascensão do chefe da direita nacionalista, Ariel Sharon, ao poder faria com que o Oriente Médio e o mundo inteiro temesse uma nova guerra.

‘‘Em Israel sempre houve um diálogo contínuo entre os dirigentes políticos e militares e o papel do Exército consiste em apertar todos os freios para impedir que situação se torne pior’’’, disse.

‘‘Creio que é necessário dar esta mensagem’’ afirmou general Mofaz, ressaltando que nenhum primeiro-ministro, inclusive Sharon, arrastará o país voluntariamente para uma guerra contra seus vizinhos.

‘‘No momento mais intenso da Intifada (sublevação palestina), na Cisjordânia e na Faixa de Gaza, não convocamos os reservistas em grande escala para não provocar pânico na população e porque esta poderia ter interpretado isto como medida ofensiva aos países vizinhos’’, explicou.