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Fórum Social Mundial começa com protesto em Caracas
Do Diário OnLine
Com Agências
24/01/2006 | 21:21
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Começou nesta terça-feira em Caracas, capital da Venezuela, a 6a edição do FSM (Fórum Social Mundial). O evento acontece todos os anos em oposição ao Fórum Econômico Mundial e é uma oportunidade para os militantes antiglobalização e antiimperialismo manifestarem as suas idéias.

Segundo informações do Jornal Nacional (Rede Globo), o FSM conta com 50 mil inscritos e 66% são estrangeiros. Os brasileiros são os que mais apresentam propostas no Fórum. São 500 contra 400 da própria Venezuela, que está em segundo lugar.

Milhares de pessoas fizeram uma passeata contra a guerra e o imperialismo, dando início ao FSM. Membros do Movimento Sem Terra participaram da manifestação.

"É muito bom um evento como este, podemos ver como a unidade que os povos desejam se concretiza, é o sonho que Simon Bolívar teve de uma América unificada", disse o estudante de engenharia e informática equatoriano Cristián Daniel.

"Esta marcha nos diz que um mundo melhor é possível, viemos trazer a boa nova de que é possível, de que há técnicas para que ele aconteça", disse a arquiteta Isabel Donato, representante da fundação argentina Projeto São Miguel, que colabora com setores carentes.

Os participantes do FSM acreditam que nas cinco edições anteriores importantes objetivos foram atingidos, como a estagnação da ALCA (Área de Livre Comércio das Américas) e a eleição de um presidente indígena na Bolívia, Evo Morales.

O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, pretende participar apenas de dois eventos do Fórum Social Mundial.  




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