A produção industrial brasileira registrou crescimento em 13 das 14 regiões pesquisadas em maio, em relação ao mesmo período do ano passado, segundo levantamento do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). A exceção ficou por conta do Rio Grande do Sul, que apresentou queda pelo quinto mês consecutivo (-2,4%).

Na comparação com maio de 2004, Amazonas (24,6%), Paraná (13,5%), Ceará (7,2%), São Paulo (6,3%) e Minas Gerais (5,5%) alcançaram taxas de crescimento acima da média nacional (5,5%), enquanto Pará (4,4%), Santa Catarina (3,5%), Espírito Santo (2,2%), Nordeste (1,9%), Rio de Janeiro (1,5%), Goiás (1,4%), Pernambuco (0,9%) e Bahia (0,4%) ficaram abaixo.

Já no acumulado de janeiro a maio, todas as regiões — também com exceção do Rio Grande do Sul — apontaram crescimento. A taxa mais elevada foi novamente observada no Amazonas (18,1%), cuja expansão foi impulsionada por material eletrônico e equipamentos de comunicações (especialmente telefones celulares e televisores).

Também destacaram-se no período as regiões de Santa Catarina (7,3%), Minas Gerais (7,2%) e Paraná (6,5%), principalmente pela atividade de veículos automotores.

Ainda acima da média nacional no período de janeiro a maio — que foi de 4,7% — ficaram Ceará (6,8%), com as maiores contribuições positivas vindo de vestuário e têxtil; Goiás (6,1%), refletindo o impacto das exportações de soja; região Nordeste (5,9%), em função de alimentos e bebidas; São Paulo (5,8%), por conta da indústria farmacêutica e máquinas/equipamentos; e Pará (5,0%), impulsionado pela produção de minérios de ferro.

Abaixo da média nacional ficaram Espírito Santo (4,2%), Bahia (3,3%), Pernambuco (2,1%) e Rio de Janeiro (1,9%).