García chegou esta semana em Caracas para encontros com representantes do governo venezuelano, onde vai expor a posiçao do ELN sobre o processo de paz.
Para o chefe rebelde, o objetivo político do Plano Colômbia é fazer uma guerra sem quartel contra os grupos rebeldes que atuam no país andino. Afirmou, ainda, que as únicas vítimas visíveis desse processo serao os camponeses desarmados.
Segundo García, o Plano Colômbia terá conseqüências negativas para todos os países que fazem fronteira com a Colômbia, pois o agravamento do conflito armado pode limitar o intercâmbio comercial e levar mais insegurança e incerteza à regiao. Ele ainda admitiu que sua organizaçao está preocupada com a sofisticada estrutura bélica que os Estados Unidos levarao à Colômbia.
O guerrilheiro evitou comentar sobre a possibilidade de seu grupo aumentar a onda de seqüestros para obter recursos para fazer frente ao Plano Colômbia, mas reconheceu que o ELN seguirá adiante com sua política tributária para financiar sua política de ajuda às populaçoes pobres na Colômbia.
O Plano Colômbia, cujas valores alcançam US$ 7,5 milhoes, visa a erradicar os cultivos de narcóticos dentro de cinco anos e, simultaneamente, recuperar a economia, respaldar o processo de paz, fortalecer os mecanismos democráticos e de respeito aos direitos humanos.
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