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FMI baixa previsões para levar em conta crise das hipotecas
Da AFP
17/10/2007 | 09:39
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O FMI provavelmente levará em consideração nesta quarta-feira o impacto da crise ocorrida em meados do ano no mercado hipotecário americano, e deverá revisar para baixo suas previsões de crescimento mundial, segundo fontes alemãs ligadas ao FMI.

O PIB mundial deverá crescer 4,8% em 2008 em vez dos 5,2% estimados em julho, disseram as fontes.

O crescimento, de qualquer forma vigoroso, se explica em grande parte pelo dinamismo de economias emergentes como Índia, China e Rússia.

Já para os Estados Unidos, maior economia mundial, a revisão das previsões do FMI deverá ser brutal. Os especialistas da organização esperam apenas 1,9% de crescimento nesse país em 2008, contra 2,8% anteriormente.

A redução deverá ser menor para a zona euro: o FMI deverá prever, segundo estas fontes, 2,1% de crescimento, contra a previsão anterior de 2,5%.

O porta-voz do FMI, Masood Ahmed, previu no início de setembro: "Haverá revisões para baixo em nossas projeções de crescimento".

Três meses antes o FMI havia atualizado suas previsões, anunciando uma expansão de 5,2% do PIB mundial em 2007 e 2008 (contra 4,9% anteriormente).

Desde então os mercados foram atingidos por uma vasta crise de confiança gerada pelas dificuldades enfrentadas pela inadimplência no crédito imobiliário nos Estados Unidos.

O Fundo Monetário Internacional (FMI) considerou na terça-feira que os mercados financeiros ainda estão sob o efeito das turbulências sazonais mas que saíram, desde setembro, do "centro de terapia intensiva".




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