O homem armado capturado durante o ataque à embaixada dos Estados Unidos em Damasco nesta terça-feira está cooperando com as autoridades sírias, informou o porta-voz do departamento americano de Estado Tom Casey.

O ministro do Interior sírio, Bassam Abdel Majid, disse ao encarregado de negócios dos EUA, Michael Corbin, que o agressor "deu informações às autoridades de segurança sírias", mas ainda não possível determinar quem planejou o ataque.

Pelo menos quatro homens armados tentaram entrar na manhã de hoje na embaixada americana com granadas, armas automáticas e uma caminhonete carregada de explosivos, mas foram impedidos pela segurança da sede diplomática.

Três agressores e um agente de segurança sírio morreram no ataque, e um terrorista ferido foi capturado.

A agência de notícias estatal síria SANA descreveu o homem detido como um extremista islâmico, mas não informou a que grupo pertence.

Casey destacou que o ataque não feriu qualquer membro do pessoal americano na embaixada.

O porta-voz revelou ainda que os agressores usaram dois veículos carregados de explosivos, um contra a entrada da embaixada e outro contra a lateral do prédio. "O veículo próximo à fachada explodiu, mas o outro não detonou", disse Casey.

Outro funcionário americano, que pediu para não ser identificado, estimou que o ataque fracassou porque os explosivos falharam. "Está claro que o que tentavam realizar não deu certo".

Na manhã de hoje, a secretária de Estado americana, Condoleezza Rice, agradeceu às forças de segurança sírias pela resposta ao ataque: "Acredito que os sírios reagiram bem e ajudaram a garantir a segurança do nosso pessoal".