Barak disse aos integrantes de seu gabinete que nao deseja romper relaçoes entre Israel e a Administraçao Palestina, mas sim aumentar a cooperaçao, segundo as atas da reuniao deste domingo. "Estamos falando sobre uma separaçao que criará bons vizinhos, respeito mútuo e cooperaçao, que irao refletir os interesses de ambas as partes", disse Barak. Ele, no entanto, nao entrou em detalhes sobre nenhum possível plano de reduzir o número de palestinos que trabalham em Israel.
Essa mudança prejudicaria a economia palestina, que depende em grande parte do mercado israelense devido ao fato de que dezenas de milhares de palestinos entram em Israel todos os dias para trabalhar. Segundo as atas deste domingo, o primeiro-ministro reconhece a importância de mao-de-obra palestina em Israel para a economia palestina em desenvolvimento e que deseja impulsioná-la. Mas os palestinos desconfiam de uma separaçao total.
`Qualquer resultado final sobre a criaçao da zona deveria ser resultado de negociaçoes``, disse o assessor do líder palestinos Yasser Arafat, Nabil Aboourdeineh. Barak, eleito em maio, retomou o processo de paz que havia sido congelado por seu antecessor e deu início às conversaçoes com os palestinos sobre um acordo definitivo, que espera fechar em setembro.
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