Os restos de plutônio estavam na reserva de urânio empobrecido que o Departamento de Defesa forneceu ao Pentágono para a fabricação de munições e blindagens, explicou o tenente coronel Paul Phillips. 'Os estudos realizados concluíram que a quantidade de plutônio incluída no urânio empobrecido é tão pequena que é cientificamente insignificante', assegurou o militar.

A resposta norte-americana chega depois de uma rede de televisão alemã ter divulgado a descoberta de plutônio em munições com este tipo de urânio. O plutônio, material radioativo utilizado em bombas e reatores nucleares, é cancerígeno.

O caso, conhecido como “síndrome dos Bálcãs” de dezenas de mortos e doentes de câncer entre soldados de países europeus que serviram anos atrás na extinta Iugoslávia, despertou o temor de que o motivo tenha sido os milhares de projéteis com urânio empobrecido lançados pelas forças norte-americanas na Bósnia e em Kosovo.

No entanto, o Pentágono, a Otan e os Governos de muitas nações européias afetadas insistem que não existe prova de uma relação entre a 'síndrome' e o urânio empobrecido.