O juiz Hilario Davide, titular da Corte Suprema que preside o julgamento político de Estrada, concedeu prazo até terça-feira para que a defesa decida se apelará da ordem para a entrega dos documentos aos promotores.

A equipe de defesa poderia apelar ao Senado, onde o voto da maioria poderia manter os documentos em sigilo.Também se informou que poderia apelar à Suprema Corte.

A promotoria diz que os documentos - incluem a assinatura do titular da conta e registros das transaçoes - demonstram que Estrada usou uma conta aberta por um amigo sob nome falso para emitir um cheque de US$ 2,8 milhoes para comprar a mansao de uma de suas amantes.

A conta está em nome de José Velarde, mas os promotores dizem que essa pessoa nao existe e querem que grafologistas analisem as assinaturas que, segundo dizem, lembram a letra de Estrada. O presidente afirma que nao usou essa conta e que confia em que a investigaçao demonstrará sua inocência.

Um escritório de advocacia de Manila enviou segunda-feira uma carta ao tribunal dizendo que a conta de Velarde pertence a um de seus clientes, Jaime Dichaves, destacado empresário e amigo de Estrada. A firma, M.M. Lazaro e Associados, disse que Dichaves nao é acusado de qualquer delito e que divulgar detalhes da conta violaria o direito à privacidade de seu cliente.