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Chanceleres aprovam órgaos político-militares da UE
Das Agências
04/12/2000 | 14:42
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Os chanceleres da Uniao Européia (UE) aprovaram nesta segunda-feira a criaçao dos órgaos político-militares europeus permanentes, que começarao a funcionar em meados de 2001 a mando da força européia de intervençao rápida, composta por 100 mil homens, que deve estar pronta em 2003, anunciou nesta segunda-feira o ministro francês Hubert Vedrine.

Três órgaos garantirao o funcionamento desta força européia: um comitê político e de segurança, um comitê militar e o Estado-Maior da Uniao Européia, cujas sedes serao em Bruxelas.

O alto representante de Política Exterior e Segurança Comum (PESC), Javier Solana, presidirá o comitê político e de segurança em situaçoes de crise. O Estado Maior da UE, composto por 100 oficiais, dará início às suas funçoes na primavera (no Hemisfério Norte) de 2001.

Estes três órgaos serao ratificados pelos chefes de Estado e Governo da UE na reuniao de cúpula européia de Nice (Sul da França), entre os dias sete e dez de dezembro.

Sua criaçao se deu ``com grande rapidez', assegurou Vedrine, ministro francês das Relaçoes Exteriores, em uma entrevista coletiva à imprensa paralela ao conselho de chanceleres, já que há apenas um ano a UE decidiu criar uma força de reaçao rápida antes de 2003.

A força prevista, de 60 mil efetivos capazes de se deslocar em 60 dias em missoes de paz, humanitárias e de interposiçao, foi revisada para cima há duas semanas e terá 100 mil homens, além de contar com 400 avioes de combate e 100 navios.




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