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Mais de 2 milhoes fazem peregrinaçao perto de Meca
Do Diário do Grande ABC
15/03/2000 | 13:19
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Mais de dois milhoes de muçulmanos imploraram, nesta quarta-feira, o perdao de Alá na planície de Arafat, perto de Meca. O pedido de perdao é o ponto alto da peregrinaçao, que todo muçulmano deve fazer pelo menos uma vez na vida. Homens e mulheres de todas as idades e raças rezaram voltados para Meca, a 19km ao norte, durante a prece do meio dia.

O mufti do reino da Arábia Saudita, Abdel Aziz Ben Abdallah Al-Cheikh, pregou na mesquita de Nimra. Ele afirmou que ``os inimigos do Isla usam a questao da mulher como pretexto para expressar seu ódio, mas o Isla preservou os direitos da mulher, no mundo e mais além'.

O sacerdote insistiu para que os muçulmanos que vivem em países nao-maometanos ``aferrem-se ao Isla' e, pediu a eles, que tomassem cuidado com ``os inimigos do Isla, que tratam de diluir a personalidade dos muçulmanos sob pretexto de aproximar as civilizaçoes e as religioes'.

Os peregrinos chegaram de madrugada a Arafat, ao pé do Monte de Misericórdia (Jabal al Rahma). Os homens devem fazer a peregrinaçao vestidos de branco. As mulheres têm que estar totalmente cobertas, com exceçao das maos e do rosto.

Neste ano foi batido o recorde de peregrinos estrangeiros, 1.267.555 pessoas vieram de outros países. No fim da tarde, começaram a voltar a Meca, mas vao parar ainda no vale de Mina e, na quinta-feira, participam da festa do Adha (sacrifício). Nesta festa eles sacrificam um animal, normalmente um cordeiro.

A mesquita de Nimra, com capacidade para 248 mil pessoas, foi construída onde o profeta Maomé pronunciou seu último sermao, há 14 séculos. Nesta mesquita oraram as personalidades que vieram a Arábia Saudita para a peregrinaçao, como o rei Abdulah II da Jordânia, a vice-presidente da Indonésia, Megawati Sukarnoputri e o primeiro-ministro de Bangladesh, Cheika Hasina Wajed.




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