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Padre é encontrado morto em Minas Gerais
Do Diário OnLine
24/10/2002 | 13:58
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O padre José de Souza Fernandes, professor de Filosofia da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG), foi encontrado morto em Sarzedo, na região metropolitana de Minas Gerais, na última segunda-feira. Os policiais informaram que ele foi assassinado por estrangulamento e tiros. Os bandidos também passaram com o carro sobre o corpo. Para o delegado, o crime foi premeditado.

A polícia deteve no Departamento de Operações Especiais, em Belo Horizonte, quatro homens suspeitos - entre eles um garoto de programa com passagem pela polícia - de roubarem e matarem o padre, que tinha 48 anos. Eles são acusados de assalto, formação de quadrilha e ocultação de cadáver e devem ser apresentados pela Polícia Civil ainda nesta quinta.

A caminhonete e o celular do professor também foram localizados. O padre Fernandes estava desaparecido desde as 20h30 de domingo, quando saiu da casa de parentes em Brumadinho, região Metropolitana de Belo Horizonte.

Ele voltava para sua residência, no bairro Tirol, Barreiro, e fez um pedido de pizza, mas foi abordado no meio do caminho, quando ia buscar sua encomenda.

O delegado Elson Matos, chefe do Departamento de Operações Especiais (Deoesp), informou depois de conversar com pessoas próximas a José Fernandes, a polícia chegou aos nomes dos quatro suspeitos presos.

Matos disse que o padre tinha um relacionamento amoroso com Pedro, um dos suspeitos. O acusado teria planejado, junto com Bem-te-vi, fazer um assalto para tomar e vender a caminhonete do padre, segundo delegado.

Ele explicou que os dois pegaram carona com o sacerdote, pediram para ele se dirigir a um lugar para pernoitar e lá renderam-no. Primeiro, eles tentaram matá-lo por enforcamento, depois atiraram no padre e passaram com o carro em cima de seu corpo, disse o delegado, afirmando que o torniquete de arame usado no crime foi preparado previamente.

Segundo Matos, outros seis homens tinham conhecimento anterior do assassinato, pois seriam responsáveis pela venda do carro. Quatro ainda são procurados. O corpo deu entrada no Instituto Médico Legal como desconhecido, já que estava desfigurado. O reconhecimento foi feito pelas roupas.

Com informações da Globo Minas.




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