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Não há saída militar no Iraque, diz almirante dos EUA
Da AFP
31/07/2007 | 20:38
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O almirante Michael Mullen, o próximo chefe do Estado-Maior conjunto dos Estados Unidos, afirmou nesta terça-feira que os reforços americanos enviados ao Iraque neste ano permitiram melhorar a questão de segurança, mas o essencial são a reconciliação política e o desenvolvimento econômico.

"Acho que a segurança é essencial para dar ao governo o espaço vital necessário para trabalhar em uma reconciliação nacional política e o desenvolvimento econômico, que são essenciais para a estabilização do Iraque", acrescentou.

"Se isso não for conseguido, o número de soldados mobilizados e a duração de sua participação não mudarão grande coisa", alertou o almirante, repercutindo as críticas de outros generais que já advertiram que uma solução apenas militar é inútil no Iraque.

Sobre as diferentes opções em caso de fracasso da atual estratégia, o almirante declarou esperar a avaliação anunciada para setembro antes de se pronunciar a respeito.

"Compreendo a frustração em relação à guerra. Compartilho dela. Mas porque a segurança no Iraque está ligada à segurança na região e porque a segurança na região tem conseqüências diretas sobre nossa própria segurança nacional, estou consciente de que devemos estudar nossas próximas ações com muita cautela", explicou.




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