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Ferroviários podem parar atividades
Tauana Marin
Do Diário do Grande ABC
07/10/2008 | 07:34
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No final da tarde de segunda-feira, os ferroviários da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) realizaram assembléia na Estação Júlio Prestes para discutir as propostas feitas pela companhia. Trabalhadores da categoria, que tiveram data-base desde 1º de setembro, reivindicam reajuste salarial, entre outras coisas.

Segundo o Sindicato dos Trabalhadores em Empresas Ferroviárias de São Paulo, a CPTM ofereceu um reajuste de 6,35% nos salários e demais benefícios, mas excluiu da sua proposta reivindicações históricas da categoria como implantação de um novo Plano de Cargos/Salários, Programa de Participação nos Resultados, além de aumento real.

Em resposta, a entidade (junto a sindicatos da categoria de Sorocabana, Zona Central do Brasil e dos Engenheiros) fizeram uma contra-proposta com um reajuste de 7,15% e 5% aumento real, antecipação imediata de 50% da Participação nos Resultados, tíquete refeição de R$ 16 e abono de R$ 935.

As entidades sindicais deram até sexta-feira (10) para a CPTM se posicionar. "Caso a empresa não atenda aos interesses da classe, podemos paralisar as atividades a partir do dia 20 deste mês, o que vai será decidido nas assembléias dos dias 13 e 14, provavelmente. Nosso objetivo não é atrapalhar os usuários, mas melhorar a condição salarial dos trabalhadores", conta o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Empresas Ferroviárias de São Paulo, Eluiz de Matos.

A entidade representa os trabalhadores da linha 7 (Luz - Francisco Morato) e 10 (Luz - Rio Grande da Serra), ou seja, 40% do total de funcionários, que somam 6.000.

Procurada pelo Diário, a CPTM confirmou, por meio da assessoria, que as negociações estão sendo feitas e que haja acordo entre as partes para que o usuário do transporte não seja afetado.

RAIO-X - Os trens da companhia transportam cerca de 2 milhões de passageiros por dia e atende 22 municípios do Estado.




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