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Detetive nega ter matado modelo de BH
Do Diário OnLine
29/05/2003 | 17:34
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O detetive particular Reinaldo Pacífico, acusado de matar a modelo Cristiana Ferreira em um hotel de Belo Horizonte, em agosto de 2000, negou nesta manhã de quinta-feira ter assassinado a então namorada e também garota de programa. "Não sei nada sobre isso", afirmou.

A Polícia Federal encontrou Pacífico na casa de amigos evangélicos em Pampulha, na região metropolitana de Belo Horizonte. Ele usava uma identidade falsa e se passava por pastor da Igreja Universal. O detetive estava foragido desde janeiro, quando sua prisão preventiva foi decretada.

Cristiana foi assassinada em um apart-hotel de luxo localizado na Zona Sul de Belo Horizonte. Um primeiro inquérito apresentado pela Polícia Civil mostrava que ela se suicidou. Porém, o Ministério Público reabriu o caso e constatou que a modelo havia sido morta.

A Polícia trabalha com a possibilidade de que o detetive teria matado a namorada, porque ela se prostituía a políticos mineiros. Na agenda de Cristiana, havia nomes como os do ex-governador Itamar Franco e do atual ministro do Turismo, Walfrido dos Mares Guia. O detetive e a modelo tiveram um relacionamento amoroso por dois anos, entre 1996 e 1997. Segundo relatos da família da vítima, o detetive tinha comportamento agressivo. Em depoimento aos oficiais, Pacífico afirmou que sabia do relacionamento dela com autoridades.

No período da tarde, o pelo juiz Nélson Missias de Morais, do 1º Tribunal do Júri do Fórum Lafayette, determinou que o acusado fosse transferido da sede da Superintendência da Polícia Civil para a penitenciária Nelson Hungria, em Contagem.

Bispo - O deputado Gilberto Abramo, bispo da Igreja Universal do Reino de Deus, revelou em nota oficial que o detetive Reinaldo não tem nenhuma ligação com a congregação. "Ele jamais possuiu vínculo com a Igreja Universal do Reino de Deus", diz um trecho da nota.




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