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Metalúrgico aprova em assembléia pauta da campanha salarial 2005
Eric Fujita
Do Diário do Grande ABC
18/06/2005 | 08:08
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Mais de 1,2 mil metalúrgicos aprovaram nesta sexta-feira, por unanimidade, a pauta de reivindicações da campanha salarial da categoria, em assembléia realizada nesta sexta na sede do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC (filiado à CUT). Entre os pedidos, estão a reposição integral da inflação e aumento real de 4%.

A assembléia marcou o lançamento oficial da mobilização dos metalúrgicos por melhores salários. A data-base da categoria varia de agosto a novembro de acordo com o segmento. Os pleitos serão entregues no próximo dia 1º de julho na sede da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), na Capital.

A pauta segue as orientações da FEM (Federação Estadual dos Metalúrgicos da CUT), que conta com outros 13 sindicatos da categoria no Estado vinculados a essa central sindical. As demais entidades deverão aprovar esse documento até a próxima sexta-feira. No Grande ABC, a campanha deverá abranger cerca de 106 mil trabalhadores.

O secretário de organização da CNM (Confederação Nacional dos Metalúrgicos da CUT), Walter Sanches, acredita que a categoria deverá ter mais força de negociação neste ano, devido à tendência de retomada da produção registrada desde o início do ano. Mas ele espera uma resistência por parte das empresas. "Esse cenário se repete todos os anos".

Outras reivindicações - As outras reivindicações contidas na pauta de reivindicações são a manutenção da convenção coletiva, redução da jornada de trabalho sem corte de salários e o fim das horas extras. As duas últimas medidas são pedidos antigos do sindicato e também da CUT em outras categorias.

Para Sanches, as iniciativas são as formas mais eficazes de gerar mais empregos. "As empresas precisam adotar esses procedimentos para dar oportunidade para quem ainda está fora do mercado de trabalho".

Outra proposta é unificar as datas-bases da categoria - atualmente, essas datas-base são agosto (para para o setor de máquinas), setembro (nas montadoras e autopeças) e novembro (no grupo 10 - setor que reúne diferentes tipos de fábricas e o setor aeronáutico). O sindicalista acredita que a junção facilitaria porque passariam a ser feitas sempre num mesmo período. A pauta também prevê pedidos de piso único para toda a categoria e adoção do contrato coletivo nacional de trabalho para o setor metalúrgico.




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