A chegada da tecnologia bicombustível aos motores 1.0 deu um novo impulso às vendas no segmento popular. O sistema flexível foi incorporado primeiramente nos propulsores 1.6, em razão do custo-benefício das montadoras.

A boa aceitação da novidade por parte dos consumidores levou os fabricantes a estender o sistema aos modelos de entrada, que representam 56,1% do mercado, segundo a Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores).

Recentemente, a Renault passou a oferecer o sistema bicombustível no Clio 1.0. Além disso, o modelo recebeu mudanças para tornar-se mais competitivo.

Neste comparativo, a versão Authentique 1.0 16V de quatro portas do Clio, que tem preço inicial de R$ 31 mil, briga com o Corsa 1.0 8V Joy, também de quatro portas. Apesar de um ser 8V e o outro 16V, os preços e desempenho são semelhantes. Os dois compactos vêm de fábrica sem muitos equipamentos. Para o Corsa, consideramos a configuração com preço de R$ 31.052, que possui vidros verdes, limpador traseiro, ar quente, luzes para o porta-luvas e porta-malas e preparação para som. A configuração de entrada tem valor inicial de R$ 30.104, mas vem somente com vidros verdes entre esses itens.

De série, o Clio traz apoios de cabeça dianteiros e traseiros reguláveis em altura, desembaçador, limpador e lavador do vidro traseiro, ar quente e vidros verdes. Entre os opcionais, são oferecidos trio elétrico, air bag, ar-condicionado e direção hidráulica.

Para o Corsa, a Chevrolet dispõe de grupos de pacotes de opcionais, não sendo possível equipar o carro com equipamentos isolados de acordo com as preferências do comprador.

Neste embate, o Clio levou uma ligeira vantagem sobre o Corsa por ficar mais em conta quando equipado. Se o cliente optar por instalar trio elétrico, ar-condicionado e direção hidráulica, o Clio torna-se a melhor alternativa. O preço final vai para R$ 36.760.

Com os mesmos itens é preciso escolher outra versão do Chevrolet Corsa, a topo de linha, Premium, que sai por R$ 38.827.