"Os equipamentos eram mais robustos e pesados. Hoje, com materiais mais leves, as indústrias oferecem ao consumidor a mesma qualidade e potência, além de outras opções de serviços desenvolvidas com base nos avanços tecnológicos." De Paula aponta ainda a competição e briga pelo mercado entre os fabricantes como outro fator que leva as empresas a apostar e investir em tecnologia.
O mesmo raciocínio tem Antônio Rosa Neto, presidente da Dainet, consultoria de comunicação e marketing, de São Paulo. "A tecnologia é hoje um agregado fundamental no produto eletroeletrônico." Rosa Neto relembra que a fabricação dos produtos, que era apoiada em sistemas mecânicos, hoje está focada exclusivamente no aperfeiçoamento do chip (microprocessador), responsável pelo funcionamento do produto e por entender e identificar as necessidades do comprador. "É o grande aliado do consumidor."
Para Rosa Neto, o conceito de aperfeiçoamento do chip garante a melhoria da qualidade e da funcionalidade dos produtos e um aumento da capacidade produtiva, mediante a redução do preço para o consumidor final. "A empresa trabalha para o mercado, e não para nichos específicos como nas décadas de 40 e 50, quando determinados produtos eram fabricados exclusivamente para ricos."
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