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Passeata pró-legalização de drogas agita centro do Rio
05/05/2006 | 23:49
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Um ato pela legalização das drogas reuniu nesta sexta-eira cerca de 100 pessoas no centro do Rio. Organizada pelo Movimento Nacional pela Legalização das Drogas, a marcha partiu do prédio do Instituto de Filosofia e Ciências Sociais da Universidade Federal do Rio de Janeiro, no centro, e terminou, sem incidentes, na Cinelândia.

“Queremos substituir o fracasso da atual política de proibição das drogas pela regulamentação, como estratégia para retomar o controle da situação. A guerra às drogas, hoje, é uma guerra perdida”, disse um dos líderes do movimento, o sociólogo Renato Cinco.

As reações à marcha variaram. A maioria das pessoas limitava-se a sorrir. Algumas manifestavam solidariedade. Poucas demonstraram reprovação. “Eu não sou a favor da legalização. Mas a manifestação é democrática, tem que fazer mesmo”, disse Célia Miranda, de 39 anos, jornalista e estudante de Direito, que se surpreendeu ao encontrar a marcha na Avenida Chile. Integrante da ONG Psicotropicus, a pedagoga Aline Souza, de 30 anos, disse que as marchas pela legalização da maconha começaram em 1999, nos Estados Unidos. Hoje, aproximadamente 200 cidades dos EUA, Europa, Oceania, Ásia e América do Sul participam do movimento Marcha Global da Maconha. “No Rio, começamos em 2002. Agora já somos três cidades no Brasil”, contou. Aline disse que sábado haverá duas passeatas: uma no Parque do Ibirapuera, em São Paulo, onde a vereadora Soninha é esperada, e outra em Porto Alegre.



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