Esta descoberta poderá ajudar no desenvolvimento de novas terapias para tratar a doença, que afeta uma em cada duas mil pessoas na adolescência, segundo a equipe do médico Emmanuel Mignot, da Universidade de Stanford (Califórnia).
A narcolepsia provoca acessos repentinos de sono, que aparecem a intervalos.
Os neurologistas estudaram o cérebro de seis pacientes que tinham a doença e as anomalias (mutaçoes) desta substância, chamada hipocretina, em outros 74 pacientes.
Na maioria dos casos, foi comprovada uma insuficiência de hipocretina, neurotransmissor produzido pelo hipotálamo. Os cientistas chegaram a constatar a ausência total de hipocretina em um jovem que sofria da forma mais severa da doença. Este paciente tinha 20 crises de sono diárias desde os seis meses, quando normalmente os sintomas se manifestam na adolescência.
Atenção! Os comentários do site são via Facebook. Lembre-se de que o comentário é de inteira responsabilidade do autor e não expressa a opinião do jornal. Comentários que violem a lei, a moral e os bons costumes ou violem direitos de terceiros poderão ser denunciados pelos usuários e sua conta poderá ser banida.