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Argentina deve ampliar limite de saque a 1.500 pesos
Do Diário OnLine
06/01/2002 | 17:33
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O vice-ministro da Economia da Argentina, Jorge Todesca, afirmou neste domingo a órgãos de imprensa locais que o limite de saques nas contas bancárias usadas para o depósito de salários deve passar a 1.500 pesos, em lugar da restrição de mil pesos que vigora atualmente. À edição eletrônica do jornal El Clarín, Todesca explicou que a medida favorecerá quase 90% dos trabalhadores argentinos, pois a média do salário no país está em 660 pesos.

Todesca disse que o governo pretende acabar com o 'curralito', medida que restringe os saques bancários, o mais rapidamente possível e que os pequenos correntistas devem ser favorecidos primeiramente com a liberação de seus depósitos. O dinheiro dos bancos deve ser liberado à população "gradualmente", segundo o vice-ministro.

Com o fim da paridade 1 para 1 entre peso e dólar, principal bastião da Lei de Emergência Econômica que está sendo analisada pelo Congresso argentino, o dólar passará a valer 1,35 ou 1,40 peso no câmbio fixo, segundo Todesca. O vice-ministro precisou ainda que o Orçamento deve ser enviado para votação na Assembléia (conjunto da Câmara e do Senado) dentro de aproximadamente dez dias.

A pesificação das dívidas até US$ 100 mil valerá para créditos hipotecários e financiamentos diversos, como venda de automóveis ou reforma e construção de casas, por exemplo. Todesca adiantou que a única mudança nos contratos será a transformação da moeda, de dólar para peso, sendo mantidas todas as condições originais do negócio.

A conversão de dívidas no setor habitacional valerá apenas para uma única moradia familiar por devedor.




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