Todesca disse que o governo pretende acabar com o 'curralito', medida que restringe os saques bancários, o mais rapidamente possível e que os pequenos correntistas devem ser favorecidos primeiramente com a liberação de seus depósitos. O dinheiro dos bancos deve ser liberado à população "gradualmente", segundo o vice-ministro.
Com o fim da paridade 1 para 1 entre peso e dólar, principal bastião da Lei de Emergência Econômica que está sendo analisada pelo Congresso argentino, o dólar passará a valer 1,35 ou 1,40 peso no câmbio fixo, segundo Todesca. O vice-ministro precisou ainda que o Orçamento deve ser enviado para votação na Assembléia (conjunto da Câmara e do Senado) dentro de aproximadamente dez dias.
A pesificação das dívidas até US$ 100 mil valerá para créditos hipotecários e financiamentos diversos, como venda de automóveis ou reforma e construção de casas, por exemplo. Todesca adiantou que a única mudança nos contratos será a transformação da moeda, de dólar para peso, sendo mantidas todas as condições originais do negócio.
A conversão de dívidas no setor habitacional valerá apenas para uma única moradia familiar por devedor.
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