O sistema, criado por um consórcio internacional comandado pela empresa SAIC (Science Applications International Corporation), abrange cerca de 70 subsistemas. Trata-se principalmente de um comando central que dirige uma rede de câmeras e coordena a comunicação de diferentes agências de segurança.

O programa do sistema de segurança permite coordenar a atuação da polícia, dos bombeiros, da guarda-costeira e do Ministério da Defesa. "O sistema entrará totalmente em operação, como estava previsto", afirmou nesta segunda o ministro de Ordem Pública, Georges Vulgarakis, numa entrevista ao jornal "Kathimerini".

No entanto, várias fontes de segurança afirmaram que apenas 90% do sistema entrarão em funcionamento, em razão dos atrasos no lançamento do projeto.

Em março de 2003, com vários meses de atraso em relação ao calendário inicial, os organizadores dos Jogos escolheram a SAIC como encarregada do sistema de segurança, deixando de lado propostas da francesa Thalès e de outro grupo americano, a Raytheon.

Desde então mais atrasos ocorreram, principalmente em relação à empresa Nokia, que ficou responsável por construir a rede de comunicações.

A SAIC, que também organizou a segurança dos Jogos Olímpicos de inverno de 2002, em Salt Lake City, prometera entregar o sistema em 28 de maio de 2004, mas teve que pedir uma prorrogação de um mês no prazo.

O custo do sistema, financiado por um programa de inversões públicas, é de 254,9 milhões de euros.

O governo grego gastará um total de cerca de 1,2 bilhão de euros para a segurança das Olimpíadas, mobilizando aproximadamente 70 mil policiais e soldados.