Nunes, conhecido como Gordo, será assistido por integrantes da organizada, que prometem não deixá-lo só. Além de quatro garrafas de água e um guarda-chuva, o torcedor tinha consigo uma faixa com a qual reivindicava a construção do prometido estádio corintiano, contratações, sobretudo para a disputa da Copa Libertadores da América, ingressos mais baratos e a demissão de (sic) Antônio Roque Citadine – com “e” no final.
Mas bastaram algumas horas de inércia para que as exigências do torcedor ficassem mais brandas. “Acho que o Citadini não vai sair mesmo. Então, se ele vier aqui falar comigo já está bom. Vou embora”, disse o motoboy.
Do lado interno do Parque São Jorge, Citadini foi irônico ao comentar o protesto do torcedor. “Converso com todos (integrantes da Gaviões da Fiel). Mas como vocês (repórteres) não têm uma procuração dele, não falarei nada”, afirmou. Os jogadores e a comissão técnica alvinegra também reagiram com indiferença à forma encontrada pelo motoboy para manifestar seu descontentamento.
O dirigente também não quis dar declarações sobre o pedido de demissão do médico Joaquim Grava, que estava no clube há 24 anos. “Aconteceu apenas uma alteração no departamento. O clube dá o assunto por encerrado”, disse Citadini. “Ele pediu demissão e aceitamos. Isso acontece aqui todos os dias.” Joaquim Grava será substituído por Fábio Novi (ex-Santo André), que trabalhava no departamento amador do alvinegro.
Nesta quinta, Grava não escondia sua revolta com o vice-presidente de Futebol do Corinthians. “Ele é um tremendo mentiroso. Disse para a imprensa que ninguém me suportava. É só perguntar para os jogadores e a comissão técnica para ver quem está mentindo”, afirmou.
Atenção! Os comentários do site são via Facebook. Lembre-se de que o comentário é de inteira responsabilidade do autor e não expressa a opinião do jornal. Comentários que violem a lei, a moral e os bons costumes ou violem direitos de terceiros poderão ser denunciados pelos usuários e sua conta poderá ser banida.