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PF prende membros de quadrilha que fraudava licitações em hospitais
Do Diário OnLine
25/08/2005 | 11:14
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A PF (Polícia Federal) prendeu 12 pessoas na manhã desta quinta-feira durante a Operação Roupa Suja, para desmontar cartéis que fraudavam licitações para prestação de serviços de lavanderia em hospitais do Rio de Janeiro e para compra de insumos de retrovirais, prinicpalmente do coquetel anti-Aids, pelos laboratórios estaduais.

A ação, realizada em conjunto com o MPF (Ministério Público Federal), contou com o trabalho de 60 policiais para cumprir 17 mandados de busca e apreensão na região metropolitana do Rio de Janeiro. Segundo a PF, os empresários acertavam previamente o resultado das licitações e os preços que seriam apresentados, desta forma atingia um patamar mais alto do que se houvesse concorrência.

De acordo com a PF, lobistas e empresários participavam do esquema e o chefe era o presidente do Sindilav (Sindicato das Empresas de Lavanderia do Estado do Rio de Janeiro), Gilberto da Silveira Corrêa. A sede do grupo era o próprio sindicato. Os presos serão indiciados por formação de cartel, formação de quadrilha e fraude em licitação.

O empresário Premanandam Modapholala, dono da empresa AB Farmo Química e Aurobindo, e o diretor da Iquego (Indústrias Químicas do Estado de Goiás), Darci Accorsi, foram presos em São Paulo e Goiás, respectivamente, acusados de envolvimento no esquema.

A PF e o MPF descobriram em uma investigação paralela a existência de um grupo que fraudava licitações para compra de insumos para retrovirais. O alvo das investigações foram as empresas Brasvit e Hallen Eliot, de propriedade de Vittorio Tedeschi, em sociedade com Altineu Pires Coutinho, que também atuava no cartel de lavanderias.

O grupo teria negociado com laboratórios estaduais, especialmente o Lafepe, de Pernambuco e o Iquego, de Goiás. De acordo com a PF, Accorsi recebeu vantagens para beneficiar a quadrilha.




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