Segundo ele, atualmente 320 perueiros dessas cidades transportam diariamente para Campinas cerca de 50 mil passageiros. A atividade rende a categoria um faturamento mensal da ordem de R$ 1,5 milao. A resoluçao anunciada pela Secretaria Municipal de Transportes suspende a autorizaçao que a prefeitura havia concedido, em caráter provisório, para que os perueiros realizassem o transporte intermunicipal. Os motoristas obtiveram a concessao após acamparem em frente ao edifício onde mora o prefeito, no bairro Cambuí. Em maio, um grupo de perueiros também realizou uma greve de fome no saguao da prefeitura.
Na quinta-feira, porém, a administraçao municipal decidiu suspender a licença provisória, alegando que o transporte alternativo intermunicipal ainda nao foi regulamentado pelo governo estadual. Para tentar resolver o impasse, representantes da categoria na regiao de Campinas pretendem marcar uma reuniao com os integrantes da Comissao de Transportes da Assembléia Legislativa. Os perueiros querem que os deputados estaduais definam logo a data para votaçao do projeto de lei que prevê a legalizaçao da atividade no Estado.
De acordo com Chrisostomo, os perueiros pretendem realizar novos protestos em Campinas, caso nao consigam apoio dos deputados estaduais. A administraçao municipal realizou fiscalizaçoes nesta sexta-feira em vários pontos da cidade. Até o início da tarde, cinco perueiros haviam sido autuados.
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