Barak, que desembarcou sexta-feira em Nova York, se reuniu também este domingo com o cardeal de Nova York, John O'Connor, para expor os avanços e dificuldades do processo de paz no Oriente Médio.
A paz ``custará trabalho, suor e lágrimas', disse Barak aos chefes da poderosa comunidade judaica dos EUA, alguns representantes de organizaçoes de extrema direita, que sao radicalmente contra o processo de paz com os árabes. ``Aos 58 anos, nao me iludo e digo a verdade. A paz será muito difícil', agregou Barak.
Segundo ele, primeiro há que se ``mudar no campo diplomático, político e legal' das relaçoes com os vizinhos do Oriente Médio, sublinhou.
Barak garantiu que Israel ``porá todos os temas na mesa', nas negociaçoes com os palestinos e com os vizinhos árabes, e reiterou sua vontade de negociar com a Síria.
Destacando o ``impulso' no processo de paz, desde que assumiu o governo há quatro meses, Barak ressalta a crescente importância do papel dos Estados Unidos, e os avanços para a formaçao de um consenso bipartidário do Congresso americano em apoio à paz.
Falou também da necessidade de se dar um novo impulso para a economia.
Sublinhou o compromisso do governo para com os mais pobres e vulneráveis, agregando que a prioridade de seu governo, além da segurança e paz, será a educaçao.
Barak apoiou claramente Hillary Clinton, que ainda nao apresentou sua candidatura oficial, mas aspira a ocupar a vaga democrata de senador de Nova York que vagará em julho de 2000.
A ``recente visita de Hillary Clinton a Israel foi um sucesso, disse Barak, afirmando que a primeira-dama ``contribuiu' para o processo de paz.
A visita do chefe de governo israelense à Nova York termina segunda-feira, quando ele partirá para Londres.
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