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Aruanas: floresta como protagonista do combate

Série, que estreia amanhã na Globoplay, mostra a luta de ativistas para preservar a natureza

Miriam Gimenes
Do Diário do Grande ABC
01/07/2019 | 07:46
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Fabio Rocha/Divulgação Globo


A discussão sobre a importância de preservar o meio ambiente não é de hoje. Há tempos ativistas alertam o planeta dos riscos que se corre com a devastação das florestas, principalmente a Amazônica. É neste cenário que surgem os ativistas, que lutam, incansavelmente – e por vezes até com a vida –, para acabar com o desmatamento, a extração ilegal de minérios, a contaminação de rios, a invasão de terras indígenas e tantas outras práticas criminosas.

Esta é a temática de Aruanas, série original Globoplay, produzida pela Globo e pela Maria Farinha Filmes, que chega amanhã à plataforma de streaming e tem dez episódios. Escrito por Estela Renner e Marcos Nisti, o thriller ambiental tem um propósito claro: alertar para a crise ambiental mundial e valorizar e proteger o trabalho desses verdadeiros heróis.

Na pele das defensoras da natureza estão as amigas de infância Natalie (Débora Falabella), Luiza (Leandra Leal) e Verônica (Taís Araujo), que lutam, aos 13 anos, pela preservação de uma praça da cidade de São Paulo. As três, juntas, fundam a ONG Aruana, o nome de origem indígena que quer dizer guerreiras.

A trama se passa na fictícia Cari, cidade do interior do Amazonas, de realidade dura e onde fatos estranhos acontecem: um pedido de socorro em tom de denúncia anônima, pessoas adoecendo de forma misteriosa, assassinatos e ameaças aos povos indígenas. As ativistas, cada uma em sua trilha investigativa, criam um mosaico de evidências que leva a um grande esquema de crimes ambientais envolvendo garimpos ilegais e uma renomada mineradora nacional.

“Queremos iluminar e dar valor ao trabalho dos ativistas do Brasil e de todo o mundo. Com a série, queremos chegar a mais pessoas para ampliar a reflexão e o conhecimento sobre este planeta, que, na verdade, pertence a todos nós. O meio ambiente, a Amazônia, seus defensores e seus criminosos são de interesse internacional. Hoje, o Brasil é o País que mais mata ativistas no mundo. Aruanas é uma obra urgente que reforçou seu propósito em toda sua criação e produção, como o protagonismo feminino dentro da trama e por trás das câmeras, o uso de materiais não poluentes etc”, diz o autor, Marcos Nisti.

As três, e a estagiária Clara (Thainá Duarte) tentarão ao longo dos episódios lutar contra Miguel (Luiz Carlos Vasconcellos), dono de uma das maiores mineradoras do país, a KM, é responsável por toda a operação ilegal de garimpos em Cari, e Olga (Camila Pitanga), lobista que é capaz de virar qualquer jogo entre políticos e empresários. Vai ser uma briga que, assim como a vida real, deve render muito mais do que dez capítulos.  




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