Com a decisao desta terça-feira, o atleta pode voltar a jogar futebol. A suspensao preventiva de Athirson perde o efeito.
Os três juízes da Comissao Disciplinar do Tribunal de Justiça Desportiva (TJD) para o caso - Paulo Rodrigues (relator), Aluísio Costa e Luís Correa Tavares Meier - entenderam que o jogador é inocente e votaram pela sua absolviçao.
O lateral-esquerdo, que esteve no tribunal, chorou e comemorou muito a decisao. "Foi feita a Justiça", dizia, agradecendo a muito a Deus. Ele volta a ser julgado, em 2ª instância, nos próximos 30 dias, mas dificilmente será condenado.
Athirson, submetido a tratamento de medicina orto-molecular há cerca de dois anos, tomou cápsulas manipuladas do remédio miogem que continham a substância feproporex, também muito encontrada em remédios para induzir ao emagrecimento.
O advogado do Flamengo, Mário Pucheau, sustentou que o remédio havia sido adulterado, já que o clube conhecia o laboratório que manipulava o medicamento - exceto o contido no frasco que causou o suposto doping.
Apesar do advogado alegar que o clube conhecia o prodcedimento de Athirson, o médico do Flamengo, dr. Walter Martins, disse que o atleta foi imprudente na auto-medicaçao, sem acompanhamento.
Martins defendeu que seja imposta uma cláusula no contrato dos atletas impedindo o uso de remédios sem conhecimento do departamento médico do clube.
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