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Metropolitan de Nova York completa 130 anos
Do Diário do Grande ABC
24/05/2000 | 18:33
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Há 130 anos, um grupo de empresários, artistas e intelectuais, que desejava levar a arte e a educaçao à populaçao norte-americana, fundou o Metropolitan Museum de Nova York, hoje considerado um dos principais templos dedicados à arte em todo o mundo.

O MET começou modesto, com apenas 174 telas européias, doadas por três colecionadores. Atualmente, seu acervo supera a marca de 2 milhoes de peças, das mais variadas formas e procedências.

Desde 1880, o museu se encontra em seu atual endereço, no Central Park, onde foi instalado dez anos após sua criaçao, em 1870. Em 1888, a construçao em estilo neogótico já se mostrava acanhada para abrigar o crescente acervo. Desde entao, várias alas novas foram sendo erguidas em torno da sede.

O MET tem alguns registros interessantes. Em 1910, foi a primeira instituiçao pública a aceitar uma pintura de Matisse; em seu acervo encontram-se cinco das 40 telas reconhecidas de Wermeer; e a coleçao de arte egípcia é considerada a melhor de todas fora do Cairo.

Apesar de seu aparente conservadorismo, o MET foi o primeiro museu norte-americano a elevar a alta-costura à categoria de arte. Com uma monumental retrospectiva de Balenciaga, o Instituto da Moda abriu suas portas em 1973. Foi uma criaçao da poderosa diretora da revista Vogue, a mítica Diana Vreeland, curadora do local até sua morte, em 1989.

Mas antes mesmo de criar o Instituto da Moda, Diana já mantinha fortes ligaçoes com o MET. As festas beneficentes que organizou no museu tornaram-se os eventos mais badalados de Nova York, com convites (caríssimos) disputados a tapa pelas socialites de plantao. As megaexposiçoes do MET invariavelmente atraem uma multidao de espectadores, que nao se incomodam de aguardar horas, em intermináveis filas, pela vez de entrar.

Este ano o museu nao programou qualquer evento comemorativo dos seus 130 anos. Mas no momento estao em cartaz quatro mostras especiais: a do escultor da Idade Média Tilman Riemenschneider; as obras-primas japonesas da coleçao de Mary Griggs Burke; a de pintores franceses de 1895 a 1950; e a da nova galeria cipriota.

O acervo do MET está dividido em 17 curadorias e 21 alas (leia quadro ao lado), e pode ser visitado pelo público de segunda-feira a domingo, das 9h30 às 17h15, e até 20h15 às sextas-feiras e aos sábados. O ingresso custa US$ 7.




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