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Da agitaçao de Porto Seguro ao charme de Búzios
Rita Camacho
Enviada ao Rhapsody
Especial para o Diário
29/12/1999 | 17:13
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Com saída aos sábados do Rio de Janeiro, o Rhapsody faz sua primeira parada, na manha da segunda-feira, justamente em Porto Seguro, no sul da Bahia. Como a viagem só prossegue no fim da tarde, dá tempo suficiente de o turista passear na cidade. É possível contratar excursoes já dentro do navio, mas uma dica mais barata e livre do corre-corre é formar pequenos grupos e usar táxi ou lotaçao.

Para nao correr o risco de ficar em terra - o navio nao espera ninguém mesmo -, será necessário optar entre duas possibilidades: a primeira é visitar a cidade e o Centro Histórico e dar uma descansada na praia de Taperapua, a mais próxima do centro e onde estao as barracas que oferecem toda a infra-estrutura, sempre com muita música baiana. O inconveniente está na quantidade enorme de vendedores ambulantes, que impedem cinco minutos ininterruptos de descanso à beira-mar.

A segunda - e melhor - opçao é curtir uma praia mais paradisíaca em Trancoso ou Arraial D'Ajuda. As escunas que prestam serviço para o navio param ao lado da balsa que transporta os turistas para esses locais. Garanta já na ida o transporte para retorno à balsa.

Mas se praia nao for o seu forte, curtir a piscina do Rhapsody de manha e deixar o navio apenas para um passeio ao Centro Histórico de Porto Seguro após o almoço também é uma opçao inteligente. Até porque você estará livre do rush para deixar o navio, cuja espera pode chegar a 45 minutos pela manha.

Mais uma noite navegando e o Rhapsody chega a Salvador, a capital baiana, na terça-feira de manha. A parada na cidade, desta vez no porto, é privilegiada. O navio só deixa a capital baiana por volta de 1h da quarta-feira. Tempo suficiente para conhecer várias praias e ainda ver a noite cair no Pelourinho. Todo restaurado, o Patrimônio Artístico e Cultural da Humanidade ferve na noite em que o grupo Olodum tem ensaio, com entrada a R$ 10.

Para o jantar, uma boa dica é o Dona Chika-Ka, na rua J.Castro Rabelo. A preços médios, o restaurante oferece comidas típicas num ambiente com decoraçao original. Na entrada, à meia-luz, uma espécie de ponte é margeada por paredes com quadrinhos de escravas e pequenos vasinhos de flores e velas. Se quiser levar lembranças e artesanato, pesquise: o mesmo berimbau pode custar R$ 20 ou R$ 10. Para retornar ao porto, um táxi nao poderá cobrar mais de R$ 8.

Mais um dia de navegaçao e se chega a Vitória, a capital do Espírito Santo, na quinta-feira de manha. Quem já cansou de sol e de praia pode optar por conhecer Vila Velha, que está a 25 km do porto da capital capixaba. Depois do almoço, que pode até ser no navio, uma passadinha pelo Centro. A catedral e as escadarias que ligam cidades alta e baixa já valem o passeio, que pode ser feito a pé a partir do porto.

A parada mais charmosa do Rhapsody, sem sombra de dúvidas, é Búzios, no litoral fluminense. A cidade recém-emancipada de Cabo Frio está impecável. Suas lojas bem-cuidadas e seus restaurantes aconchegantes sao um convite aos gastos. Cuidado: o mesmo chapéu de crochê que custa R$ 5 no Pelourinho, em Salvador (BA), é vendido por R$ 13 em Búzios, no Rio de Janeiro. É o preço da fama. O navio só parte à 0h para o Rio, onde chega às 8h.




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