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Mãe de jornalista americana seqüestrada no Iraque faz apelo
Da AFP
19/01/2006 | 19:00
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A mãe de Jill Caroll, jornalista americana seqüestrada no último dia 7 em Bagdá por um grupo que ameaça executá-la nesta sexta-feira, fez um apelo de última hora aos seqüestradores. Ela falou da paixão da filha pelo Iraque, onde ela estava a trabalho.

"Vingar-se usando minha filha inocente, que ama o Iraque e seu povo, não trará justiça. Aos seqüestradores, digo que o futuro de Jill está em suas mãos, e lhes pedimos que ela retorne segura para sua família, que precisa dela e a ama", implorou Mary Beth.

Jill chegou ao Iraque em 2003, e desde então trabalhou para veículos de diferentes países. Durante o seqüestro, seu intérprete foi assassinado e o motorista conseguiu fugir. Os seqüestradores ameaçaram na última terça-feira matá-la em três dias se os Estados Unidos não libertarem todas as mulheres presas no país árabe.

Mary Beth contou à CNN que a filha viajou para a região antes de março de 2003, quando começou a invasão americana. "Nós percebíamos que a guerra no Iraque estava próxima, e ela não queria chegar correndo. Queria, antes, conhecer o Oriente Médio, as pessoas do Iraque, sua cultura, costumes, a política, de modo que pudesse informar bem e com precisão", explicou, acrescentando que Jill chegou a discutir com a família a possibilidade de ser seqüestrada.

"Disse a ela que a apoiávamos, porque ela estava fazendo o que amava e o que acreditava ser muito importante fazer, e que isso reconfortaria a mim e a família", descreveu Mary.

O Partido Islâmico, principal facção árabe sunita do Iraque, pediu hoje que Jill seja libertada o mais rápido possível e condenou o seqüestro de pessoas inocentes. Um chamado semelhante foi feito pelo Conselho de Relações Americano-Islâmicas, com sede em Washington. Eles enviarão uma delegação a Bagdá para fazer um chamado público pela libertação de Jill. 




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