Em uma reuniao da assembléia anual da OMS, o ministro da Saúde do Brasil, José Serra, sugeriu que se estabeleça um banco de dados computadorizados com informaçoes sobre os preços dos remédios essenciais. O apelo foi reforçado pelo México, Uganda e Africa do Sul, mas teve uma recepçao fria por parte dos membros da OMS.
O assessor Michal Schultz disse que manter um banco de dados, em vez de controlar os preços a nível local, poderia desfalcar os recursos da Organizaçao. ``Os preços variam a cada semana, e supervisioná-los a nível mundial parece uma tarefa hercúlea, para a qual a OMS nao está preparada``, afirmou Schultz.
Na semana passada, cinco grandes companhias farmacêuticas anunciaram o compromisso de reduzir o custo dos medicamentos para os governos de países em desenvolvimento.
Os especialistas em saúde reclamavam que o preço dos remédios patenteados para o tratamento da Aids era muito elevado, o que prejudicava os pacientes dos países em desenvolvimento. O Brasil e a Africa do Sul estao entre os países que defendem a produçao local dos medicamentos, como forma de reduzir os preços.
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