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Calote gera protesto de metalúrgicos em Diadema
Leone Farias
Do Diário do Grande ABC
29/04/2009 | 07:00
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Andréa Iseki/DGABC


Trabalhadores demitidos da Cross Hueller, de Diadema, acamparam em frente à empresa em protesto contra a falta de pagamento das rescisões trabalhistas. O protesto, que já dura cinco dias, quase resultou ontem em conflito com a Polícia Militar, já que os manifestantes faziam barreira para impedir a entrada dos funcionários.

Depois de negociação com o comando da Polícia Militar, a mobilização se tornou um ato pacífico. No entanto, a intenção dos cerca de 130 que perderam o emprego no dia 1º de março é continuar na frente da fabricante de máquinas. A estratégia é pressionar a direção da companhia para que sejam pagas as indenizações e haja a liberação do FGTS. "Vamos continuar aqui até que se resolva essa situação", prometeu um dos acampados, Eudes José da Silva, que tinha 29 anos de carreira na Thyssen Metalcuting, antigo nome da Cross Hueller, divisão do grupo alemão Thyssen que foi vendida recentemente para a gigante MAG Industrial Automation Systems.

A informação obtida pelos empregados é de que a Cross Hueller está entrando com processo de recuperação judicial e, por conta disso, não indenizará ninguém agora.

Silva afirmou que a iniciativa se deve às dificuldades que as famílias já enfrentam. "Cortaram convênio médico e nossa documentação está presa, o que impossibilita procurar outro emprego".

A empresa não foi encontrada para se pronunciar sobre o assunto.




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