Os jogadores, comissão técnica e dirigentes do São Bernardo Futebol Clube e Grêmio Mauaense participaram ontem da ação ‘Ajude o Próximo', promovida pelo Tigre, ao doarem sangue no Núcleo Hermocentro Regional de São Bernardo, que contou com a parceria da Prefeitura e da Colsan (Associação Beneficente de Coleta de Sangue). A campanha teve também a presença do prefeito Luiz Marinho (PT).

"É ótimo e todos estão de parabéns. É o mínimo que podemos fazer, além de ter a chance de salvar uma vida com nosso sangue", afirmou o volante Zé Forte, que doou pela primeira vez. "Eu vou entrar no time de doadores."

Segundo o prefeito, o gesto precisa ocorrer periodicamente. "O importante é que a população torne a doação de sangue um hábito, não deixando para participar apenas em casos de emergência, quando algum familiar ou conhecido necessita", alertou Marinho.

O presidente do São Bernardo, Luiz Fernando Teixeira, revelou que todos os jogadores de ambos os clubes foram obrigados a comparecer, mas nem todos doaram. "É sempre bom lembrar que existem casos em que não acontece a doação, como quem teve hepatite C ou fez tatuagem há pouco tempo", recordou. O doador também não pode ter risco acrescido para doenças transmissíveis pelo sangue (usuário de drogas injetáveis e inalatórias, prática de sexo não seguro e vários parceiros sexuais ou ser parceiro sexual de portadores de Aids ou hepatite) e ter peso acima dos 50 quilos.

Mas existem outros impedimentos. O atacante Raul, por exemplo, não participou porque teria medo de sangue e de agulha. O jogador negou, mas foi lacônico ao explicar o motivo da ausência. "Eu sempre doei, mas hoje (ontem) preferi não participar", despistou. "Eu prometo que vou doar da próxima vez. Não tem nada que impeça", garantiu.