A composição política de Diadema para a eleição de outubro tem apenas com uma definição. No mês passado, o ex-prefeito Gilson Menezes (PSC) foi escolhido como o vice na chapa petista, que terá à frente o deputado estadual Mário Reali.

O principal adversário do governo municipal, o também deputado estadual José Augusto da Silva Ramos (PSDB), segue fazendo mistérios sobre o nome que ocupará a vaga de vice na chapa.

Os indícios de que o ex-vereador Manoel José da Silva, o Adelson (PSB), desista de sua pré-candidatura para fazer a composição com o tucano crescem a cada dia. Ambos já confirmaram um namoro e definição deve ser anunciada em breve.

"O Adelson é um bom nome e estamos em fase de conversação. No entanto, ainda não há pressa", explicou José Augusto.

O tucano voltou a afirmar que duvida da formação petista até a oficialização eleitoral. Para ele, os petistas "trairão Gilson", podendo entrar no pleito como uma chapa pura. "É uma grande possibilidade. Por isso, sigo conversando com o partido do Gilson, em nível estadual. Até o fim deste mês devo concluir meu planejamento e anunciar o vice", revelou José Augusto.

O fato foi novamente negado por Reali. "Nossa composição está caminhando bem e não há motivos para uma situação como esta. O meu adversário só mostra, dessa forma, estar desesperado e sozinho", rebateu o petista. O outro postulante a cadeira do Executivo, o vereador Ricardo Yoshio (PMN), que também não tem seu vice definido, não foi localizado para comentar o assunto.