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O advogado de Garotinho, Sérgio Mazzillo, chegou a dizer no início da tarde que seu cliente estava dispensado deste depoimento, já que em uma oportunidade anterior o secretário havia fornecido todas as informações que possuía.
No entanto, o Ministério Público Federal (MPF) foi totalmente contra a dispensa e, ainda no começo da noite, o juiz da 3ª Vara Federal, Lafredo Lisboa, optou pela manutenção da convocação.
Caso - Desde o início do ano, a polícia e o MPF investigam um esquema de corrupção na Inspetoria de Grande Porte, criada durante a gestão do ex-governador do Rio de Janeiro Anthony Garotinho (1999-abril de 2002). Essa nova inspetoria tinha como objetivo fiscalizar as 368 empresas com maior arrecadação de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS).
O ex-subsecretário de Administração Tributária da Secretaria de Fazenda do Rio Rodrigo Silveirinha, mais quatro fiscais de renda do Estado e quatro auditores federais são suspeitos de ter enviado US$ 33,4 milhões ilegalmente para contas na Suíça. Eles conseguiram toda essa verba cobrando propina das empresas. Em troca, os fiscais faziam vista grossa contra irregularidades.
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