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PSDB tenta mostrar união após desistência de Aécio
06/01/2010 | 07:17
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Da Agência Brasil


A primeira reunião do PSDB em 2010 será realizada em Belo Horizonte, no fim do mês. A decisão de prestigiar o governador mineiro Aécio Neves, depois que ele renunciou à pré-candidatura presidencial em dezembro passado, tem serventia dupla: mostrar que o ambiente interno é de calma e impulsionar a candidatura do vice-governador Antônio Anastasia (PSDB) na corrida estadual, fortalecendo o palanque da oposição no segundo maior colégio eleitoral do País.

Como o objetivo futuro é conquistar o apoio de Minas Gerais ao governador paulista José Serra, que passou a ser o único pré-candidato tucano à sucessão de Lula, o presidente nacional do PSDB, senador Sérgio Guerra (PE), adverte que a escolha do vice será "assunto proibido".

Guerra sabe que o sonho do tucanato é a chapa puro-sangue, com Aécio vice de Serra. Por isso, avisa que será "reunião normal", para a qual Serra nem será convidado. "Antecipar o debate do vice, quando nem pré-candidato oficial temos, não é bom para o projeto político."

O presidente do PPS, ex-deputado federal Roberto Freire, negou que estejam ocorrendo negociações envolvendo o nome do ex-presidente da República Itamar Franco (PPS) como vice na chapa tucana. Ele classificou a possibilidade como "plano B".

As reuniões mensais da direção partidária serão itinerantes. A escolha dos Estados se dará na medida em que os palanques locais forem ajustados. A ideia é reforçar os palanques tucanos Brasil afora e a ganhar espaço no noticiário nacional. O primeiro problema diz respeito ao Rio. Com a desistência do deputado Fernando Gabeira (PV) de concorrer ao governo, a candidatura Serra está desamparada no terceiro maior colégio eleitoral do País. Gabeira era o único capaz de unir a oposição.

ANÚNCIO - Aliado de Serra, o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (DEM), afirmou ontem que não será candidato a governador do Estado e que ficará até o fim do mandato na Prefeitura. "Tenho esse compromisso com a cidade", disse à Rádio Eldorado.

Kassab afirmou haver diferenças entre a situação dele hoje e a de Serra, quando este era prefeito e saiu candidato a presidente. "No meu caso, a cidade pede para eu ficar, até porque estou no início da minha carreira, é meu primeiro cargo majoritário. O Serra está coroando sua carreira, pois foi ministro, senador, deputado e governador."




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