Economia Titulo Greve
Trabalhadores da Móveis Bartira protestam em São Caetano
Lorena S. Ávila
Especial para o Diário
24/05/2019 | 07:16
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Trabalhadores da fábrica de móveis Bartira, em São Caetano, realizaram ontem pela manhã uma passeata que teve início em frente à empresa, na Av. dos Estados, passou pelo Viaduto da Independência e foi até a sede da Casas Bahia, conhecida como loja zero, na Av. Conde Francisco Matarazzo, onde aconteceu ato de protesto. Eles reivindicam o direito de não trabalhar aos sábados, com a jornada de segunda a sexta-feira, o que motiva greve que entra hoje no quarto dia.

De acordo com Edison Bernardes, presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil de São Caetano, que também representa os da indústria moveleira, a manifestação reuniu cerca de 500 funcionários do período matutino. Em audiência de conciliação realizada na quarta-feira no TRT (Tribunal Regional do Trabalho), não houve acordo. A empresa tem até o dia 28 para juntar documentos e justificar sua decisão de manter a jornada de segunda a sábado e, o sindicato, até 3 de junho para apresentar defesa.

Cada dia de paralisação equivale a R$ 2 milhões de prejuízo para a empresa, ou seja, o montante, que hoje está em R$ 8 milhões, pode chegar a R$ 24 milhões se o movimento completar 12 dias.

Bernardes ainda reitera que o sindicato está aberto para negociações, mas caso a empresa não queira oferecer acordo que favoreça os trabalhadores, será votado dissídio de greve pelo TRT. A paralisação, portanto, está mantida, por ora, até o dia 3 de junho.

Questionada pelo Diário, a Bartira afirmou que menos de 100 trabalhadores aderiram à passeata e o protesto em frente à loja não durou nem uma hora. Ela manteve o posicionamento de que todas as escalas e os horários de trabalho são praticados conforme legislação e convenção coletiva de trabalho vigentes, e estão compatíveis com a necessidade de produção da empresa. 




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