Política Titulo Carta branca
Adelson recebe aval de Márcio França

Presidente estadual do PSB autoriza candidatura própria
em Diadema caso não saia acordo para vice de Mário Reali

Raphael Rocha
Do Diário do Grande ABC
17/04/2012 | 07:36
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A possibilidade de lançamento de candidatura própria pelo PSB em Diadema foi ratificada pelo presidente estadual da sigla e secretário estadual de Turismo, Márcio França. Em reunião ontem, na sede socialista, em São Paulo, com o secretário de Segurança Alimentar de Diadema, Manoel José da Silva, o Adelson (PSB), o cacique disse que a executiva paulista apoia o projeto do diretório diademense caso não haja acordo pela manutenção da vice do prefeito Mário Reali (PT).

"Fiquei bastante feliz com o encontro e com o respaldo do Márcio França. Me dá mais tranquilidade para conduzir as negociações em Diadema", afirmou Adelson. O encontro contou ainda com as presenças do vice-prefeito de Diadema, Gilson Menezes (PSB), e dos vereadores socialistas da cidade, Célio Lucas de Almeida, o Célio Boi, e Wagner Feitoza, o Vaguinho.

O PSB discute voo solo porque perdeu espaço na discussão pela composição do plano de reeleição de Reali, em outubro. Apesar de o prefeito defender a continuidade de Gilson, as legendas aliadas se articularam para retirar o PSB do posto. Como há resolução socialista estadual que determina o lançamento de candidatura a prefeito ou a vice em cidades com mais de 200 mil habitantes, o PSB de Diadema anunciou saída das reuniões com a alta cúpula do governo, exigiu a manutenção da dobrada e deu até o dia 30 para que Reali decida se acatará o pedido socialista ou optará por pinçar um nome do bloco governista.

"Gostaria muito de apoiar o Mário. Nesses meses que fiquei na Secretaria de Segurança Alimentar, me afeiçoei muito a ele. Mas sou presidente do PSB e tenho missões partidárias a cumprir", comentou Adelson, que ingressou na administração petista em 2010. O socialista foi, por duas vezes, candidato a vice na chapa do ex-deputado estadual José Augusto da Silva Ramos (PSDB), arquirrival do PT em Diadema.

Caso o acordo com Reali não vingue, o dirigente socialista defendeu Gilson como protagonista da sigla na corrida eleitoral. Gilson comandou Diadema por dois mandatos, foi o primeiro prefeito da história do PT e gerenciou a cidade pelo PSB. Porém, na eleição de 2010, quando concorreu a uma cadeira na Assembleia Legislativa, teve desempenho fraco, fator determinante para a supressão de força dentro da administração petista.




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