Presidente estadual do PSB autoriza candidatura própria
em Diadema caso não saia acordo para vice de Mário Reali
A possibilidade de lançamento de candidatura própria pelo PSB em Diadema foi ratificada pelo presidente estadual da sigla e secretário estadual de Turismo, Márcio França. Em reunião ontem, na sede socialista, em São Paulo, com o secretário de Segurança Alimentar de Diadema, Manoel José da Silva, o Adelson (PSB), o cacique disse que a executiva paulista apoia o projeto do diretório diademense caso não haja acordo pela manutenção da vice do prefeito Mário Reali (PT).
"Fiquei bastante feliz com o encontro e com o respaldo do Márcio França. Me dá mais tranquilidade para conduzir as negociações em Diadema", afirmou Adelson. O encontro contou ainda com as presenças do vice-prefeito de Diadema, Gilson Menezes (PSB), e dos vereadores socialistas da cidade, Célio Lucas de Almeida, o Célio Boi, e Wagner Feitoza, o Vaguinho.
O PSB discute voo solo porque perdeu espaço na discussão pela composição do plano de reeleição de Reali, em outubro. Apesar de o prefeito defender a continuidade de Gilson, as legendas aliadas se articularam para retirar o PSB do posto. Como há resolução socialista estadual que determina o lançamento de candidatura a prefeito ou a vice em cidades com mais de 200 mil habitantes, o PSB de Diadema anunciou saída das reuniões com a alta cúpula do governo, exigiu a manutenção da dobrada e deu até o dia 30 para que Reali decida se acatará o pedido socialista ou optará por pinçar um nome do bloco governista.
"Gostaria muito de apoiar o Mário. Nesses meses que fiquei na Secretaria de Segurança Alimentar, me afeiçoei muito a ele. Mas sou presidente do PSB e tenho missões partidárias a cumprir", comentou Adelson, que ingressou na administração petista em 2010. O socialista foi, por duas vezes, candidato a vice na chapa do ex-deputado estadual José Augusto da Silva Ramos (PSDB), arquirrival do PT em Diadema.
Caso o acordo com Reali não vingue, o dirigente socialista defendeu Gilson como protagonista da sigla na corrida eleitoral. Gilson comandou Diadema por dois mandatos, foi o primeiro prefeito da história do PT e gerenciou a cidade pelo PSB. Porém, na eleição de 2010, quando concorreu a uma cadeira na Assembleia Legislativa, teve desempenho fraco, fator determinante para a supressão de força dentro da administração petista.
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