O Sindema (Sindicato dos Funcionários Públicos de Diadema) informou que vai se reunir com o governo do prefeito Lauro Michels (PV) na segunda-feira para tratar da campanha salarial. A entidade, que reivindica 7% de reajuste, diz esperar receber a proposta oficial do Paço sobre aumento ao funcionalismo. A data-base da categoria é março, mas até o momento o governo Lauro não indicou se dará ou não o aumento. “Temos uma mesa de negociação na segunda-feira e uma assembleia no dia seguinte (para definir os rumos da campanha salarial, a depender da proposta)”, explicou o presidente do Sindema, José Aparecido da Silva, o Neno.

O índice de reajuste reivindicado pelo Sindema leva em consideração a reposição da inflação do último ano, somada a outra fatia relacionada ao que chamam de “início de recomposição de perdas” – em 2017, os funcionários tiveram aumento zero. De acordo com a direção da entidade, o governo Lauro condicionou a apresentação de proposta somente após os resultados do relatório de gestão fiscal do primeiro quadrimestre. “A gente espera que esse quadrimestre tenha sido o melhor por conta da arrecadação dos principais impostos, como IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano) e IPVA (Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores)”, explicou Neno.

O Sindema já indicou que pode decidir por paralisar caso o governo Lauro não coloque à mesa oferta de aumento à categoria.

SÃO BERNARDO - Na vizinha São Bernardo, o Sindserv (Sindicato dos Servidores Públicos) segue criticando o governo do prefeito Orlando Morando (PSDB) por não dialogar com a categoria ao conceder 5% de aumento, que, além de não ser retroativo à data-base (março), está abaixo dos 7,24% pleiteados.