Depois de fingir ter sido atingido por um rojão vindo da arquibancada, Rojas e o resto da seleção chilena se retiraram do campo e a partida não terminou. Descobriu-se posteriormente que Rojas havia aberto o próprio supercílio para evitar que o Chile tivesse um resultado negativo fora de casa e ficasse de fora da Copa de 90. A Fifa acabou considerando o Brasil vencedor do duelo, pelo placar de 2 a 0.
Descoberta a farsa, a entidade máxima excluiu o Chile das Eliminatórias para as Copas de 90 e 94 e expulsou para sempre do futebol o goleiro Rojas. O técnico Orlando Aravena e o médico Daniel Rodríguez, que trabalhavam na seleção na época, também foram banidos do esporte.
Nesta segunda, a Fifa divulgou que decidiu acatar o recurso impetrado por Rojas e absolveu-o, na semana passada, da expulsão vitalícia imposta em 1989 pela “agressão ao futebol mundial”.
Hoje, Rojas trabalha como treinador de goleiros do São Paulo, seu ex-clube.
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