No terceiro trimestre, diz a empresa, houve forte impacto negativo da valorização de 8% do real frente ao dólar, pois parte da carteira de empréstimos da companhia é atrelada à moeda norte-americana.
A Eletrobrás funciona praticamente como um banco, com participações acionárias nas geradoras Furnas, Eletronorte e Chesf (Companhia Hidrelétrica do São Francisco) e concessão de financiamentos a projetos do setor elétrico. Além disso, a estatal administra fundos setoriais com recursos cobrados do consumidor, como a CDE (Conta de Desenvolvimento Energético).
Durante os nove primeiros meses de 2004, sua carteira de empréstimos foi beneficiada pela alta de 10,25% do IGP-M, que é uma dos principais indexadores dos financiamentos a receber. A partir de agosto, a empresa também foi beneficiada por um decreto que reduziu a zero as alíquotas do Pasep e da Cofins sobre as receitas financeiras de pessoas jurídicas, que garantiu um ganho de R$ 529 milhões.
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