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Fiocruz confirma morte por febre maculosa no RJ
Do Diário OnLine
Com Agência Brasil
03/11/2005 | 18:11
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A Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) confirmou no fim da manhã desta quinta-feira que a morte do superintendente da Vigilância Sanitária do município do Rio de Janeiro, Fernando Villas Boas Filho, na última segunda-feira, foi causada pela febre maculosa. Há suspeitas de que ele tenha contraído a doença enquanto se hospedou na pousada Capim Limão, em Petrópolis, região serrana do Rio de Janeiro, há cerca de duas semanas.

Outros dois hóspedes da pousada, o jornalista Roberto Moura, que morreu na quinta-feira, e um professor aposentado de 62 anos também podem ter sido infectados pela doença. O aposentado continua internado em estado grave no Hospital São Lucas, em Copacabana, apesar de ter apresentado leve melhora na manhã de hoje.

Segundo a Prefeitura de Petrópolis, outra hóspede da pousada Capim Limão, que mora na Bahia, contraiu a doença durante sua hospedagem. Ela teria sido submetida a um tratamento específico e estaria curada da febre maculosa. Ainda segundo a prefeitura, a aposentada Neusa Nogueira Andrade, 69 anos, foi mordida por um carrapato na noite desta quarta-feira.

Seguindo as recomendações da Secretaria Municipal de Saúde de Petrópolis, a aposentada levou, na manhã desta quinta, uma amostra do animal até a Fundação Municipal de Saúde. Ela não apresenta sintomas da doença, mas a amostra já foi recolhida pela Fiocruz para que seja analisada a possibilidade de o carrapato para identificar a existência de mais focos de o carrapato estrela, vetor da febre maculosa, estar infectado pela bactéria Rickettsia rickettsii, responsável pela transmissão da doença.

Uma equipe formada por técnicos da Fiocruz, do Ministério da Saúde, da Vigilância Sanitária do Estado do Rio de Janeiro e da Secretaria Municipal de Saúde de Petrópolis vai realizar uma vistoria nesta quinta para identificar focos do carrapato transmissor da doença na região.

Além de recolher amostras de sangue dos funcionários e dos animais da pousada Capim Limão, os representantes desses órgãos vão vistoriar áreas do entorno da pousada e colher sangue dos animais até dois quilômetros de distância.




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