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Bahrein processa servidores públicos por manifestações
17/04/2011 | 09:13
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O Bahrein informou neste domingo que dezenas de funcionários públicos enfrentarão "ações legais" por sua participação em manifestações contra o governo do país do Golfo Pérsico, informou a agência de notícias estatal.

A agência afirmou que 111 empregados do Ministério da Educação foram demitidos, como parte de uma grande campanha contra a oposição xiita que realizou marchas nas ruas e paralisações trabalhistas para pressionar a liderança sunita do país por maiores direitos e liberdades. Os funcionários serão acusados por "violações flagrantes" da lei de serviço público do país. Segundo a agência estatal, a paralisação trabalhista organizada pelo sindicato dos docentes teve motivações políticas e ajudou a paralisar as escolas.

O governo do Bahrein impôs uma lei marcial em 15 de março para controlar a insurgência liderada pelos grupos xiitas, levando centenas de manifestantes para prisões, incluindo figuras políticas, médicos e ativistas.

O grupo pelos direitos humanos Human Rights Watch informou neste domingo que o advogado Mohammed al-Tajer, conhecido por defender figuras da oposição, foi preso na sexta-feira. Segundo a entidade, acredita-se que o advogado seja o primeiro profissional de seu ramo preso no país por motivos políticos em uma década.

Os protestos pedindo reformas políticas começaram em 14 de fevereiro, no país de maioria xiita liderado por sunitas no Golfo Pérsico. As forças do Golfo lideradas pela Arábia Saudita entraram no Bahrein no fim de março, deixando as tropas locais com mais liberdade para enfrentar a insurgência. As informações são da Associated Press e da Dow Jones.




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